Parte Dois: Serpente - XVI

Quando abri os olhos na manhã seguinte, desejei descobrir que o dia anterior havia sido apenas um sonho ruim. As manchas de umidade no teto já indicavam que não.

Eu havia fugido outra vez da casa na serra. Não conseguiria passar a noite lá. Dirigira até qualquer pensão que pudesse encontrar no centro e alugara um quarto barato por uma noite. Fizera com que a proprietária me garantisse que era seguro, certificara-me de trancar a porta antes de me deitar. Claro que, antes disso tudo, eu havia vasculhado mais algumas gavetas e até mesmo o banheiro. Encontrara mais dinheiro em espécie e — para meu alívio — um frasco de indutores de sono, cuja composição eu não conhecia, mas que me fizeram dormir sem que eu ao menos me esforçasse para isso.

Ao meu lado, na cama ampla, ainda estava o notebook que eu também trouxera comigo, conectado à tomada e mo

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