Parte Dois: Serpente - XV

Semicerrei os olhos.

— Este mundo? — ecoei. — Você quer dizer… este planeta?

Giu estalou um muxoxo.

— Não. Não tem nada a ver com planeta. — Encarou o vazio por um instante, pensando em como poderia explicar melhor. — Veja. — Virou o livro na minha direção, para que eu pudesse ver melhor. Pousou o indicador sobre o símbolo da serpente. — Este costumava ser o símbolo de uma tribo nativa da região de Santa Alice. Foi descoberta na época da colonização do país, no século dezesseis.

— E o que ele representa?

— Uma série de coisas, na verdade. É difícil descrever em poucas palavras, mas… — Mordeu um lábio. — Essa tribo se chamava Pÿnkafã, falante da língua caingangue, hoje em dia muito pouco falada, apenas por estudiosos e al

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