Capítulo 12 - A paus e pedras

— Um... — mordi o lábio e desferi um soco contra o saco de areia a minha frente.

— Dois... — soco.

O ritmo frenético do meu coração batendo podia ser ouvido nas minhas orelhas, a cada vez que minha mente lembrava os dos tiros no corpo de Seth.

— Três... — outro soco forte e impreciso que fez ecoar um estrondo seco pelo salão de treinamento.

A contagem dos meus golpes soava tão baixa quanto um sussurro entrecortado pela respiração ofegante, que poderia ser facilmente confundido com um pensamento. Nada seria capaz de apagar da minha mente o momento em que a cabeça de Seth pendeu para frente, sem firmeza. Sem um pingo de vida, ou sangue vertendo pelas perfurações dos projéteis em seu corpo.

Morto...

— Quatro... — dessa vez foi um chute.

Droga! Não dava para lidar com esse sentimento.

Esta

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