O Espelho Mágico

O Espelho MágicoPT

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Última actualización: 2021-02-28
Jéssica Cardoso de Oliveira  Completo
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Resumen
Índice

Sinopsis

Você provavelmente deve viver uma vidinha comum como todos os outros ao seu redor.... Levanta cedo pela manhã e sempre se depara sempre a sua mesma imagem no espelho… Normal.... Ninguém quer saber se tem algo lá do outro lado, mas tudo bem.... Espera-se que pelo menos que você não fique obcecado pelo seu próprio reflexo. Nesta história da Era Medieval, um cego que nunca viu a si mesmo queria ter visões de anjos... E para completar, no reino onde vive desaparece uma relíquia e seu grupo de amigos decide ir até um lugar proibido para tentar encontrá-lo. Só não imaginavam que se deparariam com uma suposta vidência perigosíssima para seu destino. Se você tem medinho de bruxas, fantasmas ou criaturas mágicas, corra para bem longe e nem abra esse livro. Ou se preferir, comece a ler já, antes que o escondam. Afinal, certas criaturas têm vida própria. E se você já viu uma delas, por gentileza, não se esqueça de me contar.

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Capítulo 1

1 - CENA I: O SENHOR CEGO E A CAMPONESA

PERSONAGENS:

SENHOR CEGO

VIDENTE

CAMPONESA

BRUXA

BANDIDO I

BANDIDO II

FANTASMA

FAUNO

CLÉRIGO

PADRE

MONGE

ESCRAVO

BOBO

ANÃO

CAVALEIRO

NINFA

REI

CENA I: O SENHOR CEGO E A CAMPONESA

SENHOR CEGO: É tempo de inverno... As folhas estão cobertas de gelo, o chão está gélido onde as árvores pisam e se sente um sopro duro do vento. Os cavaleiros aqui guardam suas espadas afiadas e mal protegem o castelo do rei. Veem-se pingos de sangue em meio ao branco da neve... Nessas horas, somente o fogo do Senhor aquece até as almas... Mas me diga como você está, flor dos campos?

CAMPONESA: Eu tremo de frio neste dia, só tenho um pedido para fazer: eu quero o pão de cada dia: este só Deus pode me dar. O trigo já está congelado nos campos esbranquiçados. Oh, frio maldito!

SENHOR CEGO: Já ouvi dizer que o inferno é tão frio quanto o inverno. Lá as serpentes se encantam com o gelo e deslizam maravilhosamente nele. Há-há!

CAMPONESA: Mas aqui as plantações que não estão dando colheitas. Estão amaldiçoadas!

SENHOR CEGO: Então você acredita na magia das bruxas?

CAMPONESA: Elas só podem ser as culpadas pelos campos não estarem mais verdejantes!

SENHOR CEGO: Eu queria sentir o perfume de jasmim e saber que eles estão florescendo!

CAMPONESA: Eu sou pobre, o suor de minhas mãos me sustenta, mas desse jeito com essas guerras fica cada vez mais difícil viver nesse reino! Eu tenho poucas moedas para pagar o dízimo. E tenho medo que cortem a minha cabeça por pedir ajuda às curandeiras!

SENHOR CEGO: Ó que Deus traga paz a este lugar!

CAMPONESA: Coitada de mim, eu tenho ainda por cima que trabalhar para os feudos e a cavalaria mal protege a terra! Aparecem bandidos e mais bandidos que saqueiam o pouco de milho que plantei nos últimos meses! Tenho mais cinco filhos para sustentar e meu marido só quer saber de cervejas ao invés de cuidar dos afazeres da casa! No meu lar as crianças choram de fome e eu, a coitada de sempre espero que a minha dor nas costas acabe! É um peso que carrego sozinha...

SENHOR CEGO: Mas não tens médicos pelo vilarejo? Ou por acaso nem isso o senhor feudal te oferece?

CAMPONESA: Ah! O senhor feudal cumpre o quê como prometera? Vive do que lhe apetece e as regalias dele são do tamanho de trezentas colheitas. Sou muito maltratada! Olhe para as minhas vestes! Eu não estou me vestindo como a realeza para garantir seus privilégios!

SENHOR CEGO: Mas...

CAMPONESA: Nestes dias, o gado ficou louco, estava inquieto, não realizava o trabalho direito e eu tive que cobrir todos os gastos por causa dessas pragas!

SENHOR CEGO: E....

CAMPONESA: Sim, porque o gado louco é obra de bruxaria, só pode. É como a Igreja diz, elas devem ser queimadas, porque tudo é culpa delas!

SENHOR CEGO: Porém...

CAMPONESA: Ora, ora, é claro que essas malditas não oferecem nada do que é sagrado. São umas espertas! Astutas! As feiticeiras de hoje fazem essa magia negra para ganharem o quê em troca? Nem alimento elas teriam sem as obras de nossas mãos! Mas fazem isso com o nosso árduo trabalho! Desgraçadas!

SENHOR CEGO: Espere! Mas há uma coisa que eu pergunto para mim mesmo: onde eu encontro os seres alados?

CAMPONESA: Oh velho homem, então... Eu não sei... Você é cego, talvez um dia Deus lhe faça um milagre...

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1 - CENA I: O SENHOR CEGO E A CAMPONESA
2 - CENA II: NA IGREJA
3 - CENA III: VISÕES DE ANJOS
4 - CENA IV: O GRANDE PROPÓSITO
5 - CENA V: OS BANDIDOS
6 - CENA VI: O CAVALEIRO DO CEMITÉRIO
7 - CENA VII: A FLORESTA PROIBIDA
8 - CENA VIII: O FESTIM
9 - CENA IX: A MISSA
10 - CENA X: A FLORESTA PROIBIDA
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