O meu coração batia em uma frequência absurda. Era possível ouvir o pulsar incomodo nos meus ouvidos. A corrente de adrenalina que se proliferava por todos os meus membros deixava-me em estado de alerta. Os meus músculos tornavam-se cada vez mais tensos e o meu estômago embolado.
Essa era a hora.
Tínhamos de sair naquele momento.
— Hora de correr! ─ Ernest disse.
Assenti que sim com a cabeça e antes de engolir a seco, pus meu corpo para fora, arriscando-me em direção ao carro que nos aguardava.
Um disparo sucedeu à minha frente, quase atingindo minha cabeça. Minha cabeça!
Congelei por um instante, em choque.
Miserável.
— Vamos... Vamos... Vamos... ─ Gritou Ernest atrás de mim, empurrando-me e atirando com a arma dele quando outros disparos ecoaram por entre nós.
─ Não é hora de parar! ─ Gritou no meio do fogo cruzado. ─ Você está maluca? ─ Puxando-me e correndo a trilha suicida até o SUV.
Onde e