Tank nunca desejou ser pai. Sempre teve medo dessa possibilidade. Em certos momentos, pensou seriamente em fazer uma vasectomia. Mas agora, a felicidade que sentia com aquela notícia parecia maior do que ele.
— Tanner?
O rapaz sorriu ao repetir o nome.
— Eu não conseguia falar o seu nome sem doer. Então quis que o nosso filho tivesse alguma coisa sua. Não me deixaram colocar Tank.
— Meu filho... meu filho! Meu!
Tank limpou o rosto e se aproximou de Dállia, com os olhos fixos no bebê. Passou a mão de leve no cabelinho de Tanner, que se aconchegou no colo da mãe, como se reconhecesse aquele toque.
— Por que fez isso comigo? Por que não me disse que estava grávida? Eu não mereço você, mas... não podia ter me tirado ele. Você é a pessoa que eu mais amo no mundo e ele... Ele é fruto disso.
Dállia não entendeu. Foram meses de mensagens não respondidas, cartas que nunca tiveram destino. Ela deu à luz no melhor hospital do Brasil. Teve atenção, conforto. Mel ficou com ela nos primeiros dias e