Sombra procurou pelo filho assim que amanheceu, estava preocupado com as coisas que estavam acontecendo na organização, enquanto o capo parecia estar completamente alheio a qualquer coisa que não fosse reaver a infância perdida.
— E aí, moleque? Bom dia, Mel.
Sombra cumprimentou o filho e a nora, viviam colados desde que voltaram de férias e agora pareciam ter esquecido completamente que tinham responsabilidades,
— Padrinho
Mel respondeu abaixando um pouco a cabeça, as bochechas vermelhas e a testa suja de terra.
Realmente parecia uma criança, tão arteira quanto havia sido no passado.
— Sua madrinha fez pudim, porque não vai pegar um.
A menina ameaçou correr, mas o marido foi mais rápido e a pegou no colo.
— Não vai fugir de mim!
— Quer apostar?
Começou a fazer cócegas em Endi até que ele a colocou no chão, correu para longe olhando para trás a cada metro.
O capo teria corrido atrás dela se o pai não tivesse entrado na frente dele.
— Precisamos conversar, chefe.
— Pai
— Conselheiro
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