85 – Bilhetes para ninguém

Dizem por aí que o mundo nos testa, nos coloca em prova para que possamos ser mais fortes e vencermos nossos maiores medos.

E quando o dia do teste de Tank chegou ele não estava ansioso, nem com medo, simplesmente não sentia.

Os amigos dele estavam nervosos, ele não.

Já tinha experimentado o que significava perder, acordou cedo, escreveu mais um bilhete.

Bom dia, minha flor.

Queria saber como você está

Se encontrou alguém

Se ele é bom pra você

Se está feliz.

Eu não estou feliz, sinto sua falta.

Te amo.

Comeu um morango, aquele sabor lembrava a boca dela, já fazia mais de uma semana que estava comendo apenas aquilo todos os dias.

As vezes se sentia um completo imbecil, mas não conseguia fazer nada para evitar.

E ele tentou, tentou de tudo.

Principalmente quando descobriu que os bilhetes que mandava todos os dias para a casa de Amara eram jogados no lixo.

Ele ainda se lembrava da decepção, do sentimento estranho que o invadiu, estava arrumando a casa da irmã, Amara passava o dia for
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