E enquanto todos os casais da máfia encontravam o seu jeito de amar e ser feliz, havia uma mulher tomando um banho demorado, sentada no piso frio do próprio banheiro, encolhida em um canto, se odiando por cada minuto que tinha passado na cama com o homem errado e sem coragem nenhuma de sair e o encarar.
A água não era capaz de aquecer seu corpo, nada era.
Mas, Killer continuava ali, o corpo imóvel, como se o frio pudesse punir o erro que ela não sabia dar um nome
Era livre, podia estar com quem quisesse, mesmo assim, parecia errado de um jeito quis arrancar a própria pele em cada lugar que Polaco tocou.
As lembranças voltavam, os olhos dele fechados, as mãos agarradas na cabeceira da cama enquanto se enfiava nela com aqueles barulhos estranhos.
Segurou a vontade de vomitar.
As gotas escorriam dos fios de cabelo até o queixo, pingavam como contagem regressiva para algo que ela não queria enfrentar.
Lá fora, Polaco esperava, sentado na beirada da cama, ainda acreditando que havia criado