O rapaz sorriu e apesar do escuro, os olhos dele brilharam, Olívia ainda era a mesma menina doce de bochechas vermelhas que perdeu o ar quando ele a levou para o quarto.
Mas sentia que ele já não era mais o homem pelo qual a sua ratinha se apaixonou.
Ela conheceu um homem quebrado, que usava a arrogância para disfarçar o medo e a vida tinha batido tão pesado que ele se sentia outra pessoa.
E se ela preferisse o bad boy inconsequente ao homem que era hoje?
— Eu sei, minha ratinha. E eu também te amo, exatamente do mesmo jeito que te amava quando assistimos ao filme do homem-peixe, lembra?
— A forma da água! Eu amei aquele filme!
— E eu amei assistir ele com você. Acho que aprendi a gostar de cinema com você.
Saíram de mãos dadas do cinema e ele a levou para um restaurante que ficava dentro de um rancho afastado, no meio do Texas, com cordões de luzes penduradas entre as árvores, mesas ao ar livre, música country suave tocando ao fundo e o cheiro de carne grelhada e madeira.
Poderia esc