Início / Romance / TANK: Aos pés da Flor sem dono / 118 – A dor que só o amor cura
118 – A dor que só o amor cura

Uma das perguntas mais difíceis de ser respondida é aquela que tem mais de uma resposta verdadeira.

Dállia se lembrou de todas às vezes em que viveu aquilo, era horrível, uma vez ela vomitou e esfregou o rosto dela no vomito enquanto entrava nela por trás. Terminou com o ânus sangrando e o rosto sujo.

Nunca tinha sido bom, mas com Tank era perfeito. Tudo era... Abaixou a cabeça e respondeu.

— Não gosto que me beijem, nem que olhem para mim, odeio sentir a mão de alguém na minha pele e o sexo faz eu me sentir imunda. O cheiro é ruim, a sensação de algo escorrendo de dentro de mim, as risadas, a dor.

— Dállia

Tank não sabia o que falar, só podia jurar que nunca mais a tocaria. E então, ela completou o próprio pensamento sem nem se dar conta da aflição no olhar do namorado.

— Mas do seu beijo eu gosto, sonhei com a sua boca e quando você me beijou era melhor do que no meu sonho. Eu amo o jeito que você me olha e quando as suas mãos estão em mim eu sinto vontade de gritar. Tudo é bom, mas
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