Tank nunca sentia ciúmes, mas isso tinha mudado desde que conheceu Dállia, quase enlouquecia todas às vezes que Russo a tocava e com o tempo aquele sentimento só piorou.
Sabia que não tinha direito de sentir o que estava sentindo, mas o coração tem a péssima mania de negar a razão.
— Está tudo bem, minha flor.
— Não está, não. Você está bravo comigo.
Tank puxou a namorada para ele, não estava bravo. Estava à beira de um colapso onde tudo o que pensava parecia infernal demais para ser dito.
- Tanner era mesmo filho dele? Enquanto estavam no Brasil ela continuou se encontrando com Tony? Ele era mais velho, mais velho quanto? Será que o sexo tinha sido bom? Ela o arranhava do mesmo jeito?
Mil pensamentos, mas todos terminavam com a própria voz repetindo a mesma coisa.
- A culpa é sua! Você a perdeu!
Passou as mãos na cabeça, aliás queria bater com ela na parede até aqueles pensamentos sumirem.
— Eu te amo, minha flor. E nada no mundo vai mudar isso. Ficou com um cara enquanto a gente est