Tank engoliu seco, tentou disfarçar, colocou a mão por baixo da mesa e apertou o próprio membro. Beliscou, queria que a dor o fizesse voltar o pensamento para o que realmente importava, mas aquela voz falando que também gostava de estar com ele, o deixou a ponto de estourar o zíper da calça.
Teve certeza de que a voz de Dállia tinha o mesmo efeito dos comprimidos que alguns colegas diziam tomar para aguentar a noite inteira com uma mulher.
A conversa continuou enquanto compartilhavam a sobremesa, Tank colocava o mousse de chocolate belga na boca dela e ouvia, apenas ouvia, porque os olhos estavam presos em cada movimento que os lábios dela faziam.
— Por que está me olhando assim?
— Assim como?
— Sei lá, como se estivesse vendo uma coisa bonita.
— Estou vendo a pessoa mais linda do mundo, mas não é só isso. Também estou olhando para a mãe do meu filho, a mesma mulher que me fez acreditar no mundo. Não existe outro jeito de olhar para você.
Tank acariciou o rosto de Dállia, chamou o gar