Sarah
— Mamãe? —Abro os olhos, ainda sonolenta, encarando a minha filha com os seus cabelos, dessa vez, azuis. — Bom dia...
— Bom dia, meu amor! — Fico de pé, indo até ela — Como você está se sentindo?
— Estou bem, mas estou com fome...
— Isso é ótimo, meu bem — meus olhos marejam — Já já o seu café da manhã chega.
— Eu acho que estou ficando bem, mamãe... — seus olhinhos brilham, assim como os meus, cheios de lágrimas.
— Está sim, meu amor... graças a um tio legal, que te deu alguns soldadinhos bem fortes, que agora vão proteger o seu corpo...
Somos interrompidos pela entrada da Aléxia, que tem as bochechas vermelhas feito um tomate e ao seu lado Murilo, com o sorriso matreiro de criança depois da peraltice. Alterno meu olhar entre os dois e arqueio a sobrancelha, Murilo dá de ombro e Lexa desvia o olhar.
Eu queria perguntar mais, mas a voz da Isa os salvou do meu interrogatório:
— Tio Murilo!!! Foi você quem me deus os soldadinhos? Você é bem forte, não é, mamãe?
— Soldadinhos? — Mu