Enrico.

A filha da Sarah segue no hospital, segundo o que eu soube, agora ela está bem, mais corada e com chances reais de cura. Posso ter começado com o pé esquerdo a relação profissional com ela e me recrimino todos os dias por isso, mas saber que aquela criança tem chances, me enche de esperança.

Pensei em ir lá algumas vezes, mas não quis ser invasivo, por isso, todas as informações que tenho, vem através dos gêmeos.

As coisas no hotel estão melhorando e a ocupação caiu bem menos do que a minha equipe previa, isso me deixa aliviado. Ainda há investigadores, a equipe do João e áreas de isolamento, mas nada tão gritante quanto antes.

Hoje finalmente eu consegui entrar pela porta principal sem esbarrar em flores, cartazes e velas. Sob sorridente até o meu andar, mas o sorriso morre assim que abro a porta e vejo a Mônica sentada no meu sofá, ao seu lado, está a minha filha que logo se levanta e corre pra me abraçar.

— Oi, filha, está tudo bem? — Seu olhar desconfiado não me passa desa