George tem um ar frio, mas não é o tipo de pessoa que deixaria alguém morrer sem fazer nada.
Além disso, eu o implorei desesperadamente.
Mesmo que ele não tivesse mais sentimentos por mim, não deveria ficar indiferente. Porém, naquele dia, ele simplesmente observou enquanto Sebastião era mordido pelos jacarés e não fez nada para ajudá-lo.
Certamente havia uma razão para isso.
Passei um mês com ele e revivi inúmeras vezes cada cena do dia do acidente.
Como não encontrei explicação em George, só restava a possibilidade de que algo estivesse errado com Sebastião.
Sebastião franziu as sobrancelhas: — Você está me perguntando?
Olhei para o braço dele ferido que nunca cicatrizava: — Certamente há uma razão para ele não ter te salvado.
— O que você está suspeitando? — A sua voz soou um pouco fria.
— Estou me perguntando por que ele não te salvou. Vocês eram aliados e lutavam juntos contra Renan e Bruno. Mas quando você estava em perigo, ele ficou de braços cruzados. Você não acha isso estranh