Com a carta de admissão na mão, fui encontrar Benedita. Ela estava trabalhando como professora em uma pré-escola.
Quando cheguei, ela estava brincando com as crianças, que pareciam estar muito felizes.
Olhando para ela e vendo a boa vida que ela estava vivendo, eu me perguntei se era certo ou errado ajudá-la a voltar para a escola.
— Cunhada, se você não me procurasse mais, eu iria procurar você esse fim de semana. — Benedita, depois de acalmar as crianças, veio correndo em minha direção. Tanto a testa quanto a ponta do nariz estavam cobertas de suor.
Cuidar de crianças não é uma tarefa fácil. Eu peguei um lenço e o dei para ela: — Você está se exercitando muito. Não está se sentindo mal?
— Não, estou ótima. — Ela disse, pressionando a mão no peito. — Esse coração parece ser meu. Ele me cuida muito bem.
Quando ela mencionou o coração que batia em seu peito, eu pensei em Ivone, em Vinicius e também naqueles sentimentos confusos que Vinicius não conseguia explicar.
— Houve algum progres