Eu tentei me aproximar ainda mais dele, quando ouvi Mirela suspirar e chamar:
— George...
Meu coração pareceu ser mordido, e eu lentamente levantei a cabeça para olhar para George. Seus olhos estavam ligeiramente fechados, seus cílios se moveram uma última vez e sua outra mão, que estava na beirada da cama, também caiu sem vida.
— George... — O chamei baixinho.
Mas ele não respondeu mais.
Eu neguei com a cabeça, sem conseguir aceitar, e segurei o rosto dele:
— George, George... Você ainda não terminou de falar, continua falando... George, fala... você...
Eu não conseguia mais falar. Então, fui até ele e o beijei. Beijei seu nariz, seus olhos, sua bochecha, seus lábios...
Mas depois de beijar ele todo, ele não me respondeu mais.
Nunca mais ele iria me dizer como antes: — Carina, não faz isso...
— George, por favor, não me deixe, eu só tenho você...
Gritei essas palavras, e meu peito ficou completamente vazio.
Essa desesperança era mais dolorosa do que quando perdi meus pais. Naquela ép