Sebastião e Pedro não responderam, apenas me olharam.
Levantei a cabeça, atordoada, e perguntei, com a mente sem saber o que dizer:
— Vocês não sabem?
Com isso, me forcei a me sentar:
— Então eu mesma vou procurar...
— Carolina. — Pedro me segurou, seus olhos tremendo, refletindo uma luz vermelha.
Eu pisquei:
— O quê?
— Carolina, você precisa aceitar que George já... não está mais vivo. — Sebastião também me alertou em voz baixa.
Eu assenti:
— Eu sei...
Quando essas palavras saíram, eu ainda sorri:
— Eu sei que ele não está vivo, por isso quero ir ficar com ele...
Pedro apertou minha mão com força, me fazendo sentir dor. Olhei para ele:
— Pedro, você está me machucando.
— Carol. — Pedro disse com a voz rouca. — George não está vivo, você não vai mais o ver.
Fiquei olhando para ele, algo se revirando dentro de mim, mas eu tentei não deixar esse pensamento vir à tona, até tentei ser teimosa:
— Eu vou sim ver ele, você me deixa ir.
— Carolina. — Pedro chamou meu nome com mais firmeza.
Mas