— De repente, empurrei Sebastião Martins com força.
— Já disse que não vou embora! Por que você ainda insiste? Eu quero ficar aqui. Se serei devorada por lobos ou mordida por cães, não é da sua conta.
Sebastião ficou com o rosto sombrio.
— Carolina...
— Sebastião, não temos mais nada a ver um com o outro. Minha vida não é problema seu, e eu não quero que seja. — Declarei com firmeza.
A dor transpareceu nos olhos dele, como se algo dentro dele estivesse se despedaçando. Ele me olhou por alguns segundos antes de dizer:
— Carolina, essa é a sua escolha. Não se arrependa depois.
— Eu nunca me arrependi das minhas decisões. — Respondi friamente, atingindo-o em cheio.
Sebastião compreendeu imediatamente o significado oculto das minhas palavras. Sua expressão endureceu, e ele se virou para sair.
Após alguns passos, ele parou, ergueu a mão e apontou para Renan Torre Sérgio.
— Eu estou avisando: não a machuque. Caso contrário, darei tudo de mim para acabar com você.
Depois de lançar um último o