Sebastião me contou tudo isso com certeza por algum motivo.
Ele me olhou com uma expressão grave e falou: — George não deveria ter sido tão impulsivo com Bruno. Ele deveria ter investigado o passado dele primeiro.
Eu entendi o que ele queria dizer, mas não pude evitar um sorriso irônico. — Então, na sua opinião, por ele ter um grande poder, eu deveria ser perseguida e sofrer por causa disso?
Sebastião ficou sem palavras com a minha resposta. — Carol, não foi isso que eu quis dizer.
— Sebastião, não acho que George tenha feito algo errado. Bruno mereceu isso. — Falei com firmeza, sem hesitar.
Nos olhos de Sebastião surgiu uma expressão de resignação. — Eu só acho que deveria usar outra maneira de lidar com isso, sem deixar a situação tão vulnerável, colocando você em risco.
Ele fez uma pausa, como se estivesse ponderando suas palavras. — Carol, o que estou dizendo não é contra George, é só uma análise da situação.
Eu também não queria fazer suposições maldosas sobre ele. — A situação já