— Desculpe, mas mesmo que você não ganhe um centavo e todo o lucro fique comigo, eu não vou mais continuar com a nossa colaboração. — Eu recusei diretamente.
Quando Miguel saiu, eu estava esperando ele na frente do carro. Ele tinha me ajudado na hora certa, e eu queria de qualquer forma expressar minha gratidão.
— Está esperando me agradecer? — Miguel disse com um olhar entendido.
Eu sorri levemente.
— Se não fosse pela intervenção do irmão, eu acho que hoje eu teria ido parar no hospital.
— Não é para tanto, não. Aquele chute que você deu foi forte, deve ter feito até as tripas dele dar umas voltas. — As palavras de Miguel me fizeram rir.
— Carol, você ainda tem a mesma habilidade com os pés de antes. — Miguel comentou, e isso me fez lembrar da época de escola, quando alguns meninos tentaram me intimidar, e eu dei um chute direto neles.
No final, aqueles meninos até me deram um apelido: "perna de ferro".
Mas eu não queria reviver o passado e, em vez disso, sorri e perguntei:
— Não ima