— Ai, aí, dói, dói... — O homem que tinha a mão pisada gemia de dor.
Miguel continuava firme, pressionando a mão do homem com o pé, mas seus olhos estavam fixos em mim.
— Você está bem?
— Eu estou, mas meu celular não teve a mesma sorte. — Quando terminei de falar, Miguel olhou para o celular que estava no chão, totalmente destruído.
— Sr. Miguel, Sr. Miguel... — Oscar correu para o lado, estendendo as mãos como se quisesse segurar Miguel, mas hesitava, ficando apenas parado ali.
— Pai, está doendo muito. — O homem no chão esticou a outra mão em direção a Oscar.
Quando ouvi aquele "pai", tudo ficou claro. Não era de se admirar que aquele canalha no chão fosse tão arrogante. Ele tinha o pai para apoiá-lo.
— Sr. Miguel, será que poderia aliviar a mão e soltar meu filho? — Oscar implorava a Miguel.
Assim que terminou de falar, o filho soltou um grito ainda mais desesperado.
— Sr. Miguel, Sr. Miguel! — Oscar parecia desesperado, quase andando em círculos.
Miguel não deu atenção a ele. Em v