“Tão tarde, o que o Miguel quer comigo agora?” Enquanto eu ainda tentava entender, George acrescentou:
— Ele também te mandou mensagens.
Fiquei meio atônita, e ele me passou o celular.
Eu ainda estava fraca e exausta. George me observava com atenção:
— Se não quiser atender, não atende.
Hesitei, pensando se deveria ou não atender, mas o telefone acabou desligando sozinho antes que eu tomasse qualquer decisão.
Peguei o celular e abri as mensagens. Eram justamente aquelas que eu não tinha lido pela manhã. Todas estavam como não lidas.
[Carol, podemos nos encontrar?]
[Tem algo que não sei se devo te contar.]
[Carol, responde quando vir a mensagem.]
Essas eram da manhã, mas à tarde ele tinha mandado mais duas:
[Estou esperando sua resposta.]
[Carol, você está muito ocupada?]
Ao ler tudo aquilo, consegui sentir a inquietação de Miguel. Ele estava claramente ansioso e esperando meu retorno. Ele mencionou que tinha algo que não sabia se deveria me contar. Com certeza era algo que o de