Homens não resistiam às lágrimas de uma mulher, e as mulheres não resistiam à vulnerabilidade de um homem.
Ainda mais quando se tratava de amor e sexo. A primeira vez sempre era desajeitada, então não dava para culpá-lo.
O mais importante foi a mensagem da Luana, carinhosa como sempre. Ela me explicou que, na primeira vez, é normal que uma mulher sofra pequenos machucados e pediu para eu não colocar a culpa no George.
Se ele soubesse disso, provavelmente deveria agradecer muito a Luana. Ela não só suavizou a situação, como também conseguiu fazer com que Gilberto aceitasse realizar a cirurgia da irmã dele.
Eu ainda estava dolorida, então, por mais que George tivesse desejo, ele teria que se controlar.
Imaginei que ele voltaria para o quarto dele para dormir, mas a verdade foi bem diferente. Ele ficou onde estava, me segurando firme nos braços.
— George, você não está desconfortável? — Perguntei, deitada no peito dele, com um tom travesso.
Ele respondeu apenas:
— Não fala