— Você é mesmo desprezível. — Sebastião rosnou, agarrando George pela gola da camisa.
Meu coração disparou, e a tristeza que eu sentia deu lugar à preocupação. Estava prestes a intervir quando ouvi George responder de forma tranquila:
— O que você chama de desprezível é, na verdade, algo que você nunca fez: cuidar de Carina com o coração.
Os olhos de Sebastião se estreitaram, e ele retrucou com um tom ácido:
— George, essas suas jogadas baratas para impressionar garotas não vão funcionar com Carolina. Ela não gosta de ilusões, entendeu?
Eu não gostava de ilusões?
Sim, eu tinha dito isso a Sebastião uma vez.
Foi logo depois de começarmos a namorar. No nosso primeiro Dia dos Namorados, ele não me deu presente nenhum, nem mesmo um jantar.
No dia seguinte, saímos com Pedro e outros amigos, e Pedro fez uma piada, perguntando como tínhamos passado o Dia dos Namorados.
Fiquei extremamente constrangida, mas Sebastião se desculpou dizendo que havia esquecido. Para evitar mais desconforto, eu me