— Não sei. — George respondeu de forma seca, com aqueles duas palavras simples e diretas.
Eu ri e, meio desafiadora, perguntei:
— Não sabe? Então por que veio bater na porta?
George, sem perder tempo, guardou os legumes que cortara e os colocou no prato, prontos para usar.
— A senhora lá de baixo me disse que você tinha voltado.
Eu fiquei sem saber o que dizer, apenas olhei para ele em silêncio.
Bebi um gole do café e fiquei observando o homem cozinhar, o jeito que ele se movia na cozinha com tanta naturalidade. Mas, de repente, ele se virou e me encarou.
— Está desconfiada de alguma coisa? — Ele perguntou, a voz grave, com um toque de curiosidade.
Eu sorri de leve.
— Desconfiando... de que você está me seguindo.
Ele franziu a testa, claramente surpreso.
— Hum? — Ele franziu levemente a testa.
— Estou brincando. Sei que você não tem tempo para isso. — Disse, e então voltei para a sala, me sentando lá para tomar meu café.
Depois de alguns goles, coloquei a xícara de lado e peguei o cel