Depois de terminar de falar, lembrei daquilo que queria perguntar para ele desde ontem:
— Ontem, aqueles caras não voltaram a te incomodar, né?
Ao dizer isso, olhei automaticamente para as mãos e o rosto dele, aliviada ao ver que não havia machucados.
— Não. — George pareceu perceber minha preocupação. — Mesmo que tivessem voltado, eles não são páreo pra mim.
Tomei o último gole do caldo verde e perguntei:
— E o acidente de carro do seu pai, você descobriu alguma coisa? Encontrou alguém envolvido a ponto de quererem te ameaçar assim?
George me encarou e respondeu:
— Eles têm medo de que eu descubra a verdade sobre a morte do chefe do meu pai.
Ele falava em partes, me obrigando a continuar perguntando:
— O chefe do seu pai era algum figurão? A morte dele impactou os interesses de alguém?
— Ele morreu há mais de dez anos, então hoje já não existe nenhum interesse direto. Eles têm medo de que o filho do chefe ainda guarde rancor. — A resposta de George fez um aperto surgir em minha gargan