Ao me dar conta do que havia acabado de dizer, meu coração apertou. Abri a boca para me desculpar, mas George, que estava ajoelhado ao lado do sofá, levantou-se antes que eu pudesse falar.
— A comida está pronta. Venha comer um pouco. — Disse ele, enquanto puxava sua mão da minha.
Foi aí que percebi o quanto eu o estava segurando. No sonho, pensei que estava segurando as mãos dos meus pais, mas, na verdade, era George. E eu ainda o xinguei.
Soltei sua mão rapidamente, e, ao fazer isso, notei as marcas profundas que minhas unhas haviam deixado no dorso de sua mão.
George se virou e saiu da sala. Eu me levantei devagar e percebi que estava suada, provavelmente a febre havia baixado.
— Aqui, coloque isso sobre os ombros. Não quero que você fique doente de novo. — George apareceu com uma manta e me entregou.
Estendi a mão para pegar, mas meus braços ainda estavam fracos por causa da febre, e acabei deixando a manta cair. George, sem dizer nada, a colocou sobre meus ombros e depois me troux