— Então experimenta. — Disse George, levantando o sorvete dele em direção à minha boca.
Instintivamente, virei o rosto para o lado, mas ele insistiu, erguendo o sorvete mais uma vez, como se não fosse desistir até que eu provasse.
Não tive escolha a não ser abrir a boca e morder uma parte. O sabor era doce e cremoso, realmente muito bom. Embora não fosse ruim, eu ainda preferia o meu, que tinha um toque frutado e mais suave.
Mas, ao ver o olhar de expectativa de George, não tive coragem de dizer isso e balancei a cabeça, fingindo estar impressionada.
— Está ótimo! — Murmurei, com a boca cheia.
— Agora quero provar o seu. — Ele disse, sem sequer tocar no sorvete dele, mas já fazendo esse pedido.
Meu reflexo foi esconder o meu sorvete atrás do corpo, como uma criança que não quer dividir o doce.
George riu.
— Eu só quero experimentar um pouquinho, não vou pegar tudo. Que exagero!
Depois de soltar uma risada, ele continuou:
— Que mesquinha você é, hein?
De fato, eu estava sendo um pouco