Ele já tinha vindo me procurar várias vezes, mas dessa vez apareceu direto na porta da minha casa.
— O que você quer agora?
— Eu aceitei. — Ele disse, e por um segundo eu não entendi o que ele queria dizer. Aceitou o quê?
— Eu aceitei namorar com você. Ser seu namorado provisório. — George esclareceu.
Lembrando que ele tinha recusado minha proposta antes, fiquei surpresa.
— Por que você mudou de ideia?
— Se eu não mudasse, você ia continuar saindo com aqueles caras estranhos e correndo o risco de ser perseguida de novo? — George respondeu, com um tom meio impaciente no começo, mas terminando com uma voz firme e protetora.
Olhei para ele, vendo sua expressão contrariada enquanto a luz fraca do corredor iluminava seu rosto. De repente, achei aquela situação engraçada.
— E se isso te incomodar? Se fizer algo contra a sua vontade, você não vai ficar infeliz? — Perguntei, provocando.
George pareceu perceber o tom de brincadeira na minha voz, e deu um passo à frente. Instintivamente, recuei,