Nenhuma resposta. Meu coração estava acelerado, e meu corpo inteiro se arrepiou.
Mas eu não podia me mostrar fraca. Respirei fundo e, dessa vez, gritei:
— Quem diabos está aí?
— Sou eu! — Uma voz respondeu, seguida de passos mais decididos e uma explicação. — O seu encontro do café mais cedo.
Era ele? Não podia acreditar. Nós nos encontramos uma vez, e agora ele estava me seguindo? Isso era ainda mais assustador.
O corredor estava escuro, e eu só conseguia ver vagamente o que estava a poucos metros de mim graças à luz fraca que entrava pela janela.
Ele ainda estava subindo as escadas, e eu não conseguia vê-lo claramente.
Apertei ainda mais a chave do carro na minha mão, pronta para usá-la como arma.
— Por que você está me seguindo? — Perguntei, tentando manter a voz firme.
— Não me entenda mal. Eu só queria garantir que você chegasse em casa em segurança. Afinal, é perigoso para uma mulher andar sozinha tão tarde assim. — Ele disse, aparecendo finalmente no meu campo de visão.
Aquela d