Uma semana após o diagnóstico inicial, durante um desses check-ups, a Dra. Mifsud franziu o cenho ao verificar a pressão arterial de Isabella.

"Está mais alta do que gostaria, apesar do repouso," ela comentou, fazendo anotações em seu prontuário. "E os resultados dos exames de sangue de hoje mostram um aumento nos marcadores de pré-eclâmpsia."

Isabella sentiu o medo familiar apertar seu peito. "O que isso significa?"

A médica a olhou diretamente, sua expressão séria mas tranquilizadora. "Significa que não quero arriscar. Acho que devemos induzir o parto amanhã."

"Amanhã?" A palavra saiu como um sussurro surpreso. Apesar de saber que essa possibilidade estava no horizonte, a realidade súbita era assustadora.

"Seu bebê está pronto, Isabella," assegurou a Dra. Mifsud. "Todos os indicadores mostram desenvolvimento completo. E continuar a gravidez com esses sinais de pré-eclâmpsia representa um risco desnecessário para ambos."

Damien, que havia permanecido em silêncio até então, apertou a