As semanas que se seguiram ao encontro no café Cordina trouxeram uma nova rotina para Isabella. Pela primeira vez em anos, ela não estava consumida por planos de vingança, por investigações secretas, por uma obsessão singular que definia cada aspecto de sua vida. Era libertador e, ao mesmo tempo, desconcertante.
Malta, que antes era apenas o cenário de sua missão, agora se revelava em toda sua beleza e complexidade. Isabella começou a explorar a ilha não como uma estrangeira com um propósito oculto, mas como alguém que considerava fazer deste lugar seu lar. Ela visitava as antigas cidades fortificadas, as praias escondidas, os templos megalíticos que datavam de antes das pirâmides. Havia uma história rica aqui, camadas de civilizações que se sobrepunham, cada uma deixando sua marca na pequena ilha mediterrânea.
Em suas explorações, às vezes era acompanhada por Anya, cuja relação com Marco Vella havia evoluído para algo mais sério, apesar do início complicado. Outras vezes, para sua pr