A revelação da carta de sua tia deixou Pravat em um estado de turbilhão. Ele não conseguia processar tudo o que acabara de descobrir. Sua tia, sempre tão manipuladora e astuta, estava envolvida em algo muito maior do que ele imaginara. Ela não queria apenas o controle da Silken, mas algo mais profundo, algo que se estendia além da empresa. Era uma luta por poder, por domínio sobre verdades enterradas, que tocava as esferas mais sombrias e secretas da família Kumchai.
Durante dias, Pravat praticamente não saiu do apartamento. Ele passava horas sentado no chão da sala, cercado por pilhas de documentos, cartas antigas e registros confidenciais, todos cuidadosamente espalhados em volta de si. Na mesa, fotos borradas de reuniões, registros de transferências financeiras suspeitas, bilhetes com frases cifradas. Tudo parecia interligado, mas ainda escapava por entre os dedos como areia fina.
Bela o acompanhava incansavelmente. Estava exausta, mas mantinha a compostura, mesmo quando o desesper