No fim do evento, enquanto todos comemoravam, um homem alto, moreno, de terno escuro e olhar firme se aproximou de Rosa.
— Parabéns pelo projeto. Sou Heitor Silveira, do Grupo GreenFuture, em Londres. Estamos interessados em investir. Mas queremos reuniões diretas com você.
— Comigo? — Rosa estranhou.
— Sim. Ricardo tem uma história incrível, mas… você é o novo coração dessa empresa. Quero saber até onde você pretende levá-la.
Ricardo observava de longe, tenso. Havia respeito na fala de Heitor, mas também um olhar que ia além dos negócios.
[…]
O telefone tocava desde cedo no escritório de Rosa. Após a entrevista e o lançamento do projeto “Raízes do Amanhã”, os e-mails, ligações e propostas não paravam de chegar. O nome dela estava em toda parte: jornais, revistas, redes sociais. A “mulher que reergueu um império” era o novo fenômeno do mundo corporativo.
Mas nem toda atenção era neutra.
Heitor Silveira, o executivo da GreenFuture, enviou flores para a sede da empresa com um bilhete di