A luz do sol entrava filtrada pelas cortinas semiabertas do loft, pintando faixas douradas nas paredes de tijolos aparentes. Eu me mexi na cama, sentindo o calor suave da manhã e o toque leve de dedos passeando pela minha cintura. Quando abri os olhos, Caio estava me olhando com aquele sorriso lento, como se estivesse ali me observando fazia tempo.
— Bom dia, minha distração favorita — ele sussurrou. Sorri, ainda meio sonolenta. — Bom dia, café ambulante. Ele riu e se inclinou para me beijar de leve, depois se afastou apenas o suficiente para apoiar a cabeça na palma da mão e me observar mais de perto. — Dormiu bem? — Dormi. Estar aqui tem esse efeito em mim. É como se o mundo ficasse em pausa quando eu estou com você. — Espero que continue assim... porque eu quero que você durma comigo mais vezes — ele disse, com a voz mais baixa. Aquela frase carregava ma