O quintal da casa estava mágico. O gramado parecia mais verde do que em qualquer outro dia, e o lago ao fundo refletia um céu limpo, sem uma única nuvem. Os bancos estavam cheios de gente querida, mas era como se o tempo estivesse preso entre o som suave da música e o coração acelerado de quem esperava por algo eterno.
A cerimônia começou. A trilha instrumental ecoava pelo espaço com delicadeza, anunciando os primeiros passos: os padrinhos e madrinhas começaram a entrar em duplas, andando lentamente pelo caminho coberto de pétalas claras. Cada um deles carregava algo mais do que flores ou sorrisos — havia história entre aquelas mãos entrelaçadas, memórias entre aqueles olhares cúmplices. Amigos de infância, irmãos de alma, confidentes. Testemunhas não só de um amor, mas de toda a jornada até ali. A última dupla saiu, e os convidados se ajeitaram nos bancos. O som mudou. O início suave da versão instrumental de “Logo Eu”