Capítulo 32

O calor começava a esmorecer, e uma brisa leve dançava entre as fitas dos arcos floridos, balançando os girassóis com uma delicadeza cruel — como se até o vento soubesse que algo prestes a acontecer mudaria o tom daquela festa.

Lá fora, entre uma música instrumental e outra, os convidados ainda conversavam animadamente. Taças se erguiam. Risadas ecoavam. E então…

Um silêncio sutil. Como um nó na garganta coletiva.

Um novo carro chegava. Preto. Vidros escuros. Discreto demais para aquele evento de ostentação.

A porta do passageiro se abriu lentamente.

Primeiro desceu Ana.

Vestida com um macacão branco de tecido nobre, estruturado, com uma leve transparência nas mangas e a cintura marcada. O salto fino cortava o solo de terra batida com precisão cirúrgica. O cabelo preso num coque baixo realçava o pescoço, exposto como se desafiasse o mundo a atacá-la — ou admirar. A pele morena brilhava sob o dourado do entardecer, e os olhos… os olhos
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