Capítulo Um

Khoal

Minha cabeça lateja como uma festa sensual e barulhenta no inferno. O que não é diferente do que aconteceu ontem. Os corpos se movendo de forma lasciva, as curvaturas dos seus corpos se inclinando um sobre o outro, a música alta no ambiente dando liberdade para todos os gritos de prazer. Um verdadeiro antro de luxúria. Só em pensar nas bucetas que fodi ontem faz meu pau latejar com a ereção matinal, desejando mais. Rosno com o barulho infernal do despertador, fazendo meu bom humor com as memórias passadas azedar. Passeio a mão entre os lençóis de seda pegando uma das almofadas, sem olhar jogo a almofada em direção ao móvel ao lado da cama. Ouço um barulho alto e finalmente o som insurdescedor parar. Bufo ao erguer a cabeça, a claridade quase me cegar.

— Merda!

Xingo apertando os olhos. Massageio as têmporas com uma dor aguda na cabeça, a ressaca me arrebata. Mas não sinto um pingo de arrependimento. Valeu cada segundo a noite passada. Mais uma vez sou embriagado em minhas memórias pelos corpos femininos, a forma como elas lambiam, chupavam e se deliciavam com meu pau, famintas. Querendo mais da minha porra. Giro meu corpo nu, abro meus olhos novamente ao se acostumar com a claridade. Lá está ele. ereto, duro. Fecho a mão em volta do eixo, sem cerimônia faço movimentos rápidos, firmes indo e voltando. Como eu queria uma bucetinha agora, com meu pau atolado até a base, sua gruta me acolhendo, apertando meu pau grande e grosso, minhas bolas batendo em sua bunda. Um gemido rouco escapa por minha garganta, aumento a velocidade dos movimentos. Trinco os dentes e com um urro gozo, bufo como um animal sentindo as ondas de prazer por meu corpo. Nada melhor do que uma gozada matinal para começar o dia.

Após minha respiração normalizar, e meus batimentos descompassado cessar. Estico meu corpo, com um braço alcanço o celular no móvel ao lado da cama, por reflexo meus olhos vão em direção ao chão, onde vejo o abajur de porcelana estilhaçado ao lado o despertador quebrado. Maldição! Falo internamente. Desbloqueio o aparelho. Em questão de segundos meu corpo fica rígido, automaticamente minhas sobrancelhas se juntam. Aperto o aparelho com força ao ver as cinco chamadas perdidas de Mamãe, porra! cinco! Olho o histórico de chamadas. Ela me ligou três vezes ontem a noite e duas hoje. Rastejo meus olhos em direção a notificação de silencioso. Que merda! Eu nunca coloco meu celular em silêncioso, NUNCA! Meus pensamentos vão rapidamente para Raquel, a vagabunda estava com ele nas mãos ontem. Um fato importante que ignorei enquanto sua colega cavalgava em mim como uma deprevada, cheia de desejo e luxúria. Puta desgraçada! Em um salto estou de pé. Vou em direção ao banheiro, tomo uma ducha rápido e logo estou no closet. Visto um dos ternos caros e e passo os dedos pelo cabelo. Ao voltar para o quarto pego o celular e disco o número de Tony, em questão de segundos ele atende.

— você tem cinco segundos para preparar o carro — falo com a mandíbula cerrada, a irritação fluir em meu corpo. Sinto que poderia matar o primeiro filho da puta que cruzar meu caminho hoje.

— sim, chefe.

O mesmo responde em prontidão, encerro a chamada e entro no elevador. Com uma mão dentro do bolso pressiono o polegar contra o indicador, uma mania que aderir ao longo dos anos. Uma simples ligação de Mamãe, séria o suficiente para me deixar alerta. Mas cinco! CINCO! CARALHO! Alguma coisa deve está muito errada. Saiu rápido como um flesh quando finalmente as portas se abrem, como era de se esperar Tony, já está me aguardando em frente ao prédio. Adentro o veículo quando ele abre a porta. Em questão de segundos o carro está se locomovendo pela cidade.

— Chefe, a Senhora Santiago me ligou pela manhã.

Tony, quebra o silêncio. Meus olhos vão em direção ao mesmo, ele me encara pelo retrovisor interno. Inconsciente aumento a pressão entre meu polegar e indicador. Mamãe, nunca ligar para Tony, ou qualquer outra pessoa próxima a mim. A urgência é mas séria do que pensei, desta vez sinto que não vou sair ileso disto. A raiva fervulha dentro de mim.

— por que não me acordou, Porra! — é notável a ira em minha voz, Tony, desvia o olhar para a estrada.

— eu estava prestes a fazer isso Chefe, mas você me ligou primeiro. A Senhora Santiago me deu ordens restritas para levá-lo diretamente para a mansão.

Porra! Merda! Caralho! Penso todos os tipos de xingamento que existe. Como pude ser descuidado, esse deslize é imperdoável. Me lembro da última vez que estive na mansão, e como tudo aconteceu. São memórias para fazer até um homem mas corajoso borra as malditas calças. ranjo os dentes, sinto algo molhado em minha não que ignoro. Quando o carro para em frente a mansão todos as malditas sensações que estou sentindo explodem. A angústia, o tremor interno e sobre tudo, me sinto ansioso. Ao entrar no hall um calafrio percorrer minha espinha, trato de me recompor não sou mas a porra de um adolescente, mas o fato de está aqui me aflige. Vou em direção ao escritório. Aquele lugar é o santuário de Magot Santiago, o núcleo da sua casa. Tenho certeza que minha presença é aguardada lá. Paro em frente as portas de madeira, estufo o peito e abro a porta, fecho a mesma ao passar.

Mamãe, está de costas para mim encarando o jardim através da ampla janela de vidro. Ela usa seu habitual vestido em tom escuro, desde que me lembro ela sempre usou essa cor de roupa que se iguala inteiramente ao seu humor. Neutro, fria sem emoção. O cabelo loiro preso em um coque bem penteado sem um fio fora do lugar. Uma das coisas que Mamãe, me ensinou foi a boa aparência, a forma física é fundamental, o que resulta em meu rígido treino na cademia para ter o físico ideal padrão, lembro que sempre treinei pesado na adolescência, não que isso tenha mudado. Afinal meu porte físico atraí qualquer mulher, fazendo filas sem fim de bucetas cedentes por meu pau. Está apresentável é fundamental para qualquer ocasião, palavras dela, não minhas. O silêncio insurdescedor faz meu nervosismo aumenta, a ansiedade no silêncio me corrói. Até que ela fala, me pegando desprevenido.

— você vai se casar em três dias.

O silêncio no recinto volta, sondo suas palavras. Imagino ter escutado errado. Mas não, sei exatamente o que ouvi. Minha audição é excelente. Me pergunto se esse é um dos seus novos castigos para me punir, essa só pode ser a única razão. Mamãe, sabe que compromisso é um dos meus maiores medos que ela mesma me ensinou. Eu fujo do casamento como o diabo foge da cruz. Mesmo assim não posso evitar juntar as sobrancelhas em desdém, passo a língua pelos lábios secos, saí tão rápido do apartamento que nem me dei ao luxo de beber algo para matar essa m*****a ressaca.

— o quê? — sem me conter as palavras escapam da minha boca.

Ela gira nos calcanhares, se voltando para mim. Seus olhos me fitam, o nariz torcido. Os lábios finos pintados de vermelho em uma linha reta. Mamãe, estufa o peito e sibila erguendo uma sobrancelha no ato arrogante.

— bocê vai casar em três dias. Compre o terno. Já dei instruções ao Tony, para levá-lo a cerimônia.

Me sinto mais confuso que antes, meus olhos passeiam pelo chão. Sua calma permanente me surpreende. Me questiono se isso é alguma brincadeira, mas não. Magot Santiago jamais faz piadas. Suas palavras são concretas, certeiras. Me sinto atordoada, grogue. Não sei se estou assim pela ressaca ou o choque que sinto por suas palavras. As palavras estão presas em minha garganta, volto meu olhar em sua direção. Agora ela está sentada, centrada nos papéis em cima da mesa, fazendo pouco caso da minha presença.

— eu, e um amigo de negócios queríamos fundir as empresas. Chegamos a conclusão que a melhor forma séria unindo nossas família.

— um casamento arranjado? — balbucio, seus olhos permanecem centrados nos papéis.

— sim! — responde soltando um papel sobre a mesa. Seus olhos me fitam — o que está esperando? Faça o que mandei, agora.

Fala ríspida, o olhar duro. Apenas maneio a cabeça concordando como sempre faço, e saiu do local. Me sinto atordoada, confuso. Isso só pode ser uma m*****a punição, não há lógica para suas palavras, e a forma calma como agia. Qualquer deslize é o suficiente para fazê-la explodir, gritar. Antes de entrar por aquela porta eu esperava qualquer coisa, menos isso. Casamento é sua nova forma de me tortura, afetar meu psicológico. Porra! Tenho que admitir que me acertou em cheio. Minhas mãos soam, a boca está seca como um maldito deserto. Esse conflito dentro de mim para saber se suas palavras foram verdadeiras ou não me enfurece. Trinco os dentes, fecho as mãos em punho ao lado do corpo. Ao me aproximar do carro Tony, prontamente abre a porta do carro para mim. Paro encarando o mesmo, seu olhar foge do meu.

— o que mas ela disse? — rosno, puto por ele não ter dito nada.

Seu rosto fica rígido, seus ombros tensos. Noto sua face empalhidecer.

— ela mão me autorizou, Chefe.

Claro que não! Ela mesma queria fazer isso! Me tortura é sua diversão particular. Bufo e passo uma mão pelo cabelo, o cheiro de ferro invade minhas narinas. Encaro minha mão, a cor rubra se destaca em meus dedos, o sangue seco do corte superficial no indicador.

— Porra! — praguejo entrando no carro — vamos para a empresa.

— sim, Chefe.

Em segundos o carro está rodando novamente. As palavras de Mamãe, ronda minha mente. Casamento, cerimônia, união. Um monte de hipocrisia para o dinheiro, a única coisa que importa para Magot Santiago é dinheiro. Não estou surpreso por ela me vender, mas saber que vou sacrificar minha liberdade, minha vida de comedor de bucetas por isso é uma merda! A porra de uma merda! Se o casamento vai acontecer em três dias presumo que minha mulher, uma completa estranha tenha concordado com isso. Que tipo de mulher aceitar casar com um estranho, caralho! Imagino que ela tenha visto alguma foto minha, do contrário ninguém em sã convivência aceitaria isso. Ah meu doce, se pensa que vai me prender com sua buceta está enganada, uma buceta nunca me satisfez, e não vai ser agora depois de ser enlaçado que isso vai acontecer. Estou imerse aos meus pensamentos que nem ao menos notei chegar a empresa. Se só tenho três dias como Mamãe, me disse. Vou aproveitar esses dias ao máximo, e fuder o máximo de bucetas possível. Ah meu doce, você não sabe que mundo de depravação e lascividade te espera.

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