O jaleco escorregou dos meus ombros, caindo em silêncio sobre o tapete. E mesmo naquele ambiente apertado, escuro, com o som da tempestade como trilha, tudo parecia suspenso no tempo. Como se o universo inteiro estivesse aguardando por esse momento — esse toque, esse beijo, esse descontrole.
A boca dele voltou à minha com mais fome, mais urgência. Suas mãos desceram pela curva da minha cintura, pelos meus quadris, me puxando contra o corpo dele. Eu podia sentir cada linha de tensão sob a camisa molhada, cada batida do coração dele ecoando contra o meu peito.
— Marina… — ele murmurou contra minha boca, como se meu nome fosse uma maldição. Ou uma prece.
Respondi com um gemido baixo, apertando a barra da camisa dele e pu