CAPITULO 42

Sentia minhas mãos geladas. Não era apenas o frio da noite — era o medo. Meu coração batia acelerado. Em alguns minutos chegaria a hora da entrega, e o resgate seria feito.

—Já está —falei baixinho—. O pesadelo vai acabar, minha menina. Em breve estaremos em casa.

Olhei para o relógio na minha pulseira. A hora combinada já tinha chegado.

Peguei uma moletom preta e a vesti. Era a peça com a qual os sequestradores me identificariam. Depois peguei a pasta onde estava o dinheiro. Segurei-a por um instante antes de sair do carro. Era pesada, sim, mas não tanto quanto o peso que carregava nas costas.

Desce do carro com a pasta na mão. Precisava esperar num parque público, sentado num banco específico que os sequestradores tinham marcado. Não importava por quê, nem por que lugar. Só queria ver minha filha outra vez.

Cheguei ao local no horário combinado. Olhei para os lados, mas nada acontecia. Já haviam se passado pelo menos cinco minutos e ainda não havia sinal algum deles.

—Já é mais de m
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