Do outro lado da linha, Júlia ficou um instante em silêncio, enquanto a imagem de Rafael de mãos dadas com Viviane surgiu em sua mente, naquela foto.
Ela respondeu friamente:
— Se está doente, vá para o hospital. Não sou médica.
E ela desligou o telefone, sem demonstrar nenhuma emoção, como se estivesse falando com um completo estranho.
Rafael cerrou os dentes, tremendo de raiva, e atirou o celular contra a parede, partindo-o.
Ana, do outro lado, ficou chocada. Era o celular dela!
A raiva pelas palavras de Júlia só fez a dor no estômago de Rafael piorar.
Em um gesto de teimosia, ele subiu as escadas e se trancou no quarto, com uma amargura crescente.
Ela realmente achava que ele não podia viver sem ela?
Ridículo!
Ana olhou para o celular quebrado e suspirou, pensando naquela ligação.
Ela não entendia como Sr. Rafael conseguia ser tão cruel com uma moça tão boa quanto Júlia, e ele realmente a expulsou…
Mais tarde, após terminar a limpeza, Ana bateu na porta do quarto de Rafael antes de