O campo de treino de Arkhadia era um amplo pátio circular, cercado por colunas de pedra negra e estandartes com o símbolo da lua crescente. Guerreiros de diferentes matilhas treinavam ali, lado a lado, sem distinção de hierarquia. Havia instrutores, jovens aprendizes, e até ômegas treinando com lanças de madeira, todos sob o mesmo céu.

Clarice parou ao ver uma guerreira de olhos dourados erguer um machado com firmeza, girando com maestria em um golpe que fez o solo vibrar.

— São incríveis... — murmurou ela.

Elandor, ao lado, observava a reação de Clarice com atenção.

— Força, técnica e coração. Mas o que separa um verdadeiro guerreiro é aquilo que se recusa a morrer dentro dele. O espírito de luta.

Clarice não respondeu. Apenas sentiu.

Um chamado.

Um eco.

Nara a cutucou de leve.

— Aposto que, em poucos meses, você vai estar ali no meio. E eu vou ficar na arquibancada, gritando como uma loba enlouquecida de orgulh