O silêncio que antecedeu o momento foi tão denso que parecia ter peso próprio. Cada respiração no salão estava suspensa, como se ninguém ousasse perturbar o instante que se formava.
Idran ergueu o rosto, os olhos brilhando no reflexo da lareira. — Agora, Clarice… força.
Ares ficou atrás dela, os braços servindo de apoio enquanto ela inclinava o corpo para frente. Eu estou aqui, minha loba… disse Grendor, circulando-a devagar. Lyanna, de cauda erguida, mantinha o olhar fixo, como se cada músculo dela estivesse pronto para guiar o momento.
A pressão aumentou, intensa, e Clarice soltou um gemido que era metade dor, metade determinação. Ares roçou a boca na têmpora dela. — Olhe para mim… eles estão chegando.
Do outro lado, Nara respirava com força, o suor escorrendo pelo pescoço. Kaelen ajoelhado ao lado dela segurava suas mãos como se fossem âncoras. Aly roçava o focinho no ombro de Nara. O momento chegou, pequena. Deixe que ele venha.
O som veio primeiro. Um choro alto, forte, rompendo