O verão se despediu com dias longos e dourados, como se quisesse prolongar a força que havia tomado conta de Thunderwoof. No pátio, os treinos seguiam, mas não eram mais apenas exercícios de combate. Guerreiros e civis trabalhavam lado a lado, cavando canais para o rio, erguendo novas estufas, reforçando celeiros. O som do metal contra a pedra se misturava ao riso das crianças, e o cheiro de pão fresco parecia se espalhar por toda a vila.
Com o outono, as folhas começaram a cair em tons de cobre e vermelho, formando tapetes sobre as trilhas que ligavam as casas. Clarice acompanhava de perto a colheita — sacos de grãos eram ensacados, frutas secavam ao sol em grandes estruturas de madeira. Os ômegas já não eram sombras silenciosas. Estavam integrados em funções que valorizavam seus talentos. Na cozinha, a comida tinha mais tempero e variedade; nos campos, a produção crescia; na enfermaria, ferimentos eram tratados com agilidade e cuidado.
Ares observava tudo de perto. Ainda treinava a