O rugido da matilha foi ensurdecedor.
Assim que a carruagem cruzou os portões de Thunderwoof, fui engolido por um mar de braços erguidos, aplausos e gritos eufóricos. Bandeiras tremulavam ao vento. Crianças corriam entre adultos que erguiam taças de vinho e ramos de ervas em sinal de boas-vindas.
— “Alfa!” — gritavam, e meu nome ecoava como trovão:
Ares! Ares! Ares!
Kaelen sorriu ao meu lado, emocionado com a recepção.
— Eles sentiram nossa falta Alfa, disse ele, me lançando um olhar firme.
Assenti em silêncio, sentindo a brisa fria tocar minha pele. Era como se o próprio território estivesse me provando. Testando se eu era digno de governá-lo novamente.
Os anciões me aguardavam perto da fonte de pedra. Hargan, o mais velho, ergueu a mão em saudação.
— Thunderwoof pulsa de novo com sua presença, Alfa, disse com reverência. — Seja bem-vindo à sua casa meu Alfa.
— Minha casa é onde minha matilha floresce, respondi, olhando em volta. — E hoje, vejo força nos olhos de cada um de vocês.