A arena ainda pulsava sob os ecos da última proclamação.
O nome de Clear de Arkhadia havia sido uivado por centenas, reverberando pelas árvores, telhados e até mesmo pelos corações que antes hesitavam em reconhecê-la.
Mas agora...
Agora havia um silêncio estranho no ar.
Um tipo de vazio que não se preenchia com vozes — apenas com pressentimentos.
Clarice permanecia de pé no centro da arena, com os cabelos presos por uma fita ensanguentada e a respiração pesada. O manto de comandante cobria parte do corpo, mas os olhos... os olhos estavam nus. Carregavam a clareza da loba prateada e a desconfiança da filha da Deusa.
Kaelen se aproximou, ainda em alerta.
— Toda a patrulha foi acionada. Vasculhamos os arredores da arena, os túneis sob o setor médico, a ala dos curandeiros. Não há vestígios.
— Nenhum traço de cheiro? — indagou Nara, tensa.
— Nada. Nem mesmo as pegadas da loba dourada. — respondeu Kaelen, franzindo a testa. — É como se ela tivesse sido apagada do mundo.
Clarice não respond