— E-eu não sei de nada. Eu juro! — implorava o jovem. Demitre não perguntara seu nome. Empurrava o cano da pistola de brinquedo contra suas costas na direção das portas automáticas do edifício B. As câmeras já deviam captá-lo, mas isso não o preocupava mais. — Meu chefe ordenou que eu buscasse uma coisa para ele. Só isso. É por isso que saí…
— Você trabalha aí dentro, certo? — grunhiu.
— C-certo.
— Onde está Lexia?
— Quem?
— Onde está a garota que vocês sequestraram, caralho?
— Não sei!
— É melhor saber, senão…
— Espere! Fiquei sabendo de uma coisa — gaguejou o rapaz. — No último andar. Numa das câmaras de simulação. Trouxeram alguma coisa de algum lugar e guardaram lá em cima. Foi o que ouvi dizer.
— Quando isso aconteceu?
— Sei lá. Uma semana atrás, se não me engano. Mas não sei se é o que você está procurando — engrolou. Estava apavorado. — Por favor…
Passaram pelas portas.
Alguém espe