Os passos já tinham seguido para longe. Agora havia um silêncio cheio de acusações.
— Eles fizeram mesmo isso? — sondou Vince, olhando através da janela. — Machucaram toda aquela gente?
Artur vinha se mantendo incomodamente calado.
— É para isso que fomos feitos.
— Não é verdade! Foram feitos para serem…
— Atrações de circo? Que bom — interrompeu, sarcástico.
Vince se virou.
— Me diga, Artur. Me diga que você não teve escolha. Me diga que havia algo naquele códice que injetei em você que o obrigou a fazer isso.
Artur o encarou languidamente.
— Tive escolha — respondeu. — Escolhi o que era certo.
— Matar nunca é certo!
— A menos que a vítima seja um de nós, não é? — Artur se pôs de pé. — Fiz o que seu comparsa queria que eu fizesse. Tenho certeza de que era o que ele planejou.
— Estefen não mentiria para mim.
— Talvez não. Mas quando eu vi… — tremulou. — Você nunca entenderia. A ma